Si doux comme un petit-four - Tiê

Como em qualquer dia chuvoso, ficava quieto, mas era assim também nos dias ensolarados. O silêncio era sua maior companhia, até que o riso dela lhe acordava. De onde veio aquele encanto todo que ela tinha, e ele não conseguia esquecer? De onde ela lhe trouxera aquela vontade de viver? Cansado de tentar descobrir, rendeu-se sem mais porquês. Descobrindo que amar é não saber, não compreender. Encontravam-se e relembravam os momentos tantos, e procuravam achar onde tudo havia começado. Ela confessava: Desde sempre eu te quis pra mim. E aquilo embora insano, dada as diferenças de gostos e planos, lhe fez cócegas no ouvido e no ego. Ela havia despertado o monstro que nele habitava. Era à noite que aquele monstro bonito saía. E falava sobre beijos, abraços, cumplicidade. Que monstro há que saiba ser necessária antes de tudo e qualquer coisa essa tal de cumplicidade? Só ele. É que naquele monstro habitava agora um tanto a mais de vida, que pode lhe trazer morte. Tornando infinito o paradoxo que é viver. Que amor é este que faz viver e quase mata? Não era mais possível ser totalmente racional, como ambos gabavam-se de ser. Este é um conto de dois amigos que de tão diferentes descobriram-se iguais. Que de tão racionais descobriram-se apaixonados. E apesar de ser curto, não tem fim. Como parecem não ter alguns dias chuvosos e aquele silêncio cúmplice dos dois.

Luana Gabriela
27/07/2010

Brisa doce no Vento com Som de Riso  (passa lá pra sentir o toque suave de um suspiro apaixonado)

No dia depois de amanhã

Não há nada mais belo que um sorriso de dia seguinte.

Luana Gabriela
27/07/2010

No dia depois de amanhã

Não há nada mais belo que um sorriso de dia seguinte.

Luana Gabriela
27/07/2010
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